O consagrado Opala comemora 40 anos do início de sua produção no Brasil. E ainda hoje empolga os mais velhos e muitos jovens que procuram um veículo com mecânica robusta e visual vintage.
Para quem cresceu no período pós-Opala, como o jornalista paulista Marcos Camargo Jr., 23, o veículo é um ícone da indústria brasileira, por oferecer conforto, confiabilidade e esportividade. O modelo foi o primeiro carro nacional da Chevrolet e, durante o seu auge, transportou presidentes do Brasil – até o Lula já teve um Opala – e inúmeras celebridades. A legião de fãs do Opala – entre 1968 e 1992 foram produzidas cerca de 1 milhão de unidades da versão sedã e da perua Caravan, segundo a Chevrolet do Brasil – cresce a cada ano.
Fotos: Arquivo pessoal
No relato sobre o seu Opala, versão Comodoro 1979, Marcos conta como devolveu as linhas originais ao seu possante:
– O carro é uma versão incomum do Comodoro, já que é simples, sem teto de vinil, ar condicionado ou direção hidráulica. Não tem sequer conta-giros e o motor é o 4cc com câmbio de quatro marchas. Ainda assim é original, conforme consta no chassi e no documento dele.
– Ocorre que em 1977 a GM tirou os itens de série do Comodoro que eram o meio teto, a direção, o ar, etc, e passou tudo para a linha de opcionais. O meu carro é também o último ano com este acabamento e com as famosas lanternas redondas na trasira. Em 1980 já ficaria mais atualizado e “quadrado” com as amplas lentes de farol e lanterna.
– Primeiro mexi no motor, fiz carburação, freios, revisamos tudo. Depois passei à suspensão que foi trocada quase completamente. O carro tinha molas cortadas e já bem gastas e amortecedores no final da vida útil.
– Depois disso foi a vez da grande reforma, uma verdadeira saga. O carro foi completamente desmontado e o motor, retirado. Recomeçamos do zero. Retiramos as velhas camadas de tinta e de serviços mal executados de funilaria até deixar o carro “na lata”.
Fiz todo o trabalho de recuperação peça por peça. Tivemos que trocar apenas as caixa de ar e as folhas da porta, mas não foi difícil encontrar nenhuma das peças. A cor é original dele, verde Olinda.
Em uma conserva sobre a sua paixão, o Opaleiro conta como encontrou a sua pérola:
AutoBrasil – Este é o primeiro veículo antigo de sua vida?
Marcos Camargo Jr. – Não. O primeiro antigo foi um Landau, que comprei em 2001 um pouco antes de completar 18 anos. Juntei o dinheiro vendendo miniaturas de carros nas feiras de veículos antigos. Assim, tinha oportunidade de ver as raridades expostas e juntar dinheiro (eu era officeboy nesta época). Fiquei com o carro por dois anos, mas eu não tinha outro veículo e tive que vendê-lo.
AutoBrasil – Você contou que o Opala chegou em um dia de chuva…Você lembra o dia da tarde chuvosa?
Marcos Camargo Jr. – Era abril de 2006, mas não lembro exatamente a data.
AutoBrasil – A restauração durou quantos meses?
Marcos Camargo Jr. – Eu andei pouco com o carro a partir da compra. Ele ficou parado durante 11 meses.
AutoBrasil – Você faz parte do Clube do Opala em São Paulo?
Marcos Camargo Jr. – Não faço parte dos clubes, mas admiro essa iniciativa. Como eles se reúnem nos encontros e em fóruns da internet – o que exige certo tempo e dedicação – eu ainda não tive como me filiar ou acompanhar o Clube.
AutoBrasil – É o seu carro do dia-a-dia.
Marcos Camargo Jr. – Não. Meu carro do dia-a-dia é um Prisma. Os carros grandes são inadequados para o uso diário e não são os mais indicados, já que poluem muito.
ola! me chamo fabiana, e me interessei pelo site d vcs, queria muito saber se vc s teriam miniaturas de carro lindo opala?
fico no aguarde de uma resposta
grata;
Ola’ Fabiana, no mercadolivre.com.br vc encontrara miniaturas diversas de opala e caravan tem feito em resina, papel, etc.. muito interessante!
Eu comprei uma pois tenho uma caravan vc manda a foto do seu carrao e eles fazem identicas muito bem feita por sinal.
Espero ter ajudado vc.
Abracos!!!
nossa eu adoro opala mais eu 12 anos de idade nao da pra ter um sou pequeno de + quando eu quescer eu vou ter um se Deus quiser
parabens!!!!!!!! super CARRO……