Arquivo de maio, 2009

O Honda Fit é chamado de Jazz

O Honda Fit é chamado de Jazz

O segmento das minivans cresce em todo o mundo. No Brasil, o compacto Fit caiu no gosto do consumidor exigente, por aliar um bom espaço e mecânica robusta. Lançado oficialmente no mercado europeu em 2002, o Honda Jazz, nome dado ao Fit no exterior, deu mais uma prova de sua força. O modelo atingiu a marca de 500 mil veículos comercializados no Velho Continente.

“Estamos emocionados por vender meio milhão de automóveis e ansiosos por dar continuidade a esse sucesso. O próximo passo será o início da produção do Honda Jazz no Reino Unido, em setembro de 2009”, destaca o vice-presidente da Honda Europa, Ken Kleir. A nova geração do Honda Jazz, a segunda da linha, possui duas versões de motorização: 1.2l e 1.4l. Além disso, entre outros diferenciais, possui teto solar que se estende até o banco traseiro e porta-malas com capacidade para quase 400 litros. O veículo se destaca também pela baixa emissão de CO2 na atmosfera.

No mercado brasileiro, O Fit chegou em 2003 e conseguiu rapidamente a confiabilidade dos consumidores. No Brasil, já foram emplacadas aproximadamente 190 mil unidades. A segunda geração, que passou a se chamar New Fit, foi apresentada no país no ano passado, com destaque para o design externo, além de mais conforto e maior potência no motor.

Chrysler tem planos futuristas

Publicado: 29 de maio de 2009 em Mercado
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A Chrysler ainda passa por uma situação das mais complicadas nos Estados Unidos. Porém, há uma luz no fundo do túnel. Seguindo as tendências do futuro, a montadora americana apresentou um plano de produção de carros híbridos e elétricos.

Esta semana, três propostas foram apresentadas ao Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE), com o objetivo de receber incentivos na ordem de US$ 448 milhões para colocar rapidamente no mercado veículos elétricos (EV – Electric Vehicles) e híbridos (PHEV – Plug-in Hybrid-eletric Vehicles).

A submissão da Chrysler LLC de U$ 365 milhões para a Iniciativa de Transporte Elétrico pretende estabelecer uma frota de demonstração nacional de mais de 365 veículos de testes para utilização por clientes e parceiros selecionados.

O grupo ENVI, organização interna da Chrysler LLC para veículos elétricos, fez alguns anúncios que visam acelerar a introdução de veículos elétricos no mercado. Com isso, a empresa criou uma parceria para produção de bateria de lítio-ion com a A123Systems dos Estados Unidos e facilitou uma nova planta de produção de bateria de lítio-ion no sudeste de Michigan, um programa conjunto com a A123Systems e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Michigan.

A Chrysler também anunciou seus planos para atender as necessidades futuras da frota de clientes, tais como o correio americano, com uma minivan de carga totalmente elétrica Chrysler Town & Country EV.

ChryslerFord GM
O ano de 2009 começou diante da incerteza dos rumos da indústria automotiva mundial. No processo de reestruturação desencadeado pela crise financeira dos Estados Unidos, os grandes fabricantes de veículos – que possuem uma fatia de venda de pelo menos seis a sete milhões de unidades por ano – estão se tornando menores, e os pequenos têm planos ousados para comprar marcas como a Volvo, Jeep, Hummer, Opel/Vauxhall, Saturn, Saab, entre outras.

Antes mesmo da crise, a Ford antecipou-se e vendeu, por US$ 2,3 bilhões, as suas marcas Land Rover e Jaguar para a indiana Tata Motors, que surpreendeu o mundo com o lançamento do Nano. Também se desfez da Aston Matin e, agora, colocou a Volvo na prateleira. Entre os pretendentes, estão Chery e Geely, que contam com o apoio do governo chinês e o peso do maior mercado consumidor do mundo.

Na liquidação automotiva, a situação das grandes montadoras dos Estados Unidos (General Motors, Chrysler e, em menor proporção, a Ford) é a mais preocupante. De gigantes de Detroit, elas precisam urgentemente encolher e, de quebra, cortar gastos e passar a gerar lucros.

A GM já havia fechado a Oldsmobile e agora encerrou as atividades da Pontiac, além de estar colocando à venda várias outras marcas. O mesmo caminho é seguido pela Chrysler. A Saab, Hummer, Opel/Vauxhall e Saturn, todas da General Motors, podem ser adquiridas por outros grupos (veja quadro ao lado). A Chrysler, por sua vez, deve se desfazer da Jeep. E o fortalecimento das indústrias indiana e chinesa está atrelado à possibilidade de adquirir marcas, como vem fazendo a Tata Motors, e conseguir vender seus carros no mercado dos Estados Unidos e dos países europeus.

VW

O consultor Paulo Ricardo Braga, do Automotive Business, adianta que o novo cenário da indústria automotiva contará com atores conhecidos, como os grupos Volkswagen, Fiat e Toyota, e outros emergentes, entre os quais a Hyundai e os fabricantes chineses. “Ainda não é agora a vez da indústria chinesa. Mas a alemã Volkswagen deve buscar a liderança mundial entre os fabricantes de veículos no mundo, desbancando a atual líder Toyota”, acredita Braga.

Fiat Auto

Segundo Braga, a Fiat quer crescer no mercado automotivo e, para tanto, precisa se associar à Chrysler ou adquirir alguma marca da General Motors para entrar nos Estados Unidos, por exemplo. “A intenção de Sergio Marchionne, presidente da Fiat, é associar as operações automotivas do Grupo Fiat a uma nova companhia, com a participação da Chrysler, Opel, Vauxhall, Saab e, eventualmente, as operações da GM América Latina”, explica.

Toyota

De acordo com o consultor, marcas como a General Motors e a Chrysler terão que se readaptar ao novo mapa mundial dos fabricantes de veículos. “Os mercados mais ricos estão em crise. As vendas de veículos nos Estados Unidos, Japão e nos países europeus continuam em queda”, reforça.

Esta matéria foi publicada no caderno Motor, do Jornal A Tarde